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Jaya Sacinandana Jaya Gaura Hari

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Prefácio e Introdução do Jaiva Dharma

(Introdução escrita para a segunda edição em Hindi) por SRI SRIMAD BHAKTI PRAJÑANA KESAVA GOSVAMI MAHARAJA



Das muitas tradições religiosas no mundo, quase todas elas adotaram
vários métodos para propagar seus respectivos ideais. Com isto em
mente, eles publicaram literatura em diferentes idiomas. É auto-
evidente que no campo da educação não religiosa hajam níveis
elementar, intermediário e avançado, tanto em elevados quanto em
baixos ramos de aprendizados. Similarmente, isto é auto-evidente
para aqueles que são extenuados leitores e profundos aprendizes de
diversas tradições religiosas. Entre todas estas ideologias
religiosas, as instruções dadas por Sri Caitanya Mahaprabhu sobre a
religião de prema (amor puro) são as mais elevadas revelações de
todas as perspectivas de visão. Certamente, uma vez que pensadores
não partidários no mundo sejam expostos para tal sublime
entendimento, eles irão por unanimidade aceitarem este fato.

Todos querem ser inspirados pelos mais elevados ideais e
ensinamentos, mas como este auspicioso desejo vem a trazer frutos? É
com este pensamento que grandes personalidades liberadas e a jóia
mais preciosa da educada elite, Srila Thakura Bhaktivinoda,
estabeleceu pelo seu próprio exemplo o ideal pioneiro de vida
espiritual, e compôs muitos livros sobre vaisnava-dharma em
diferentes idiomas. Nestes livros podem ser encontrados uma completa
descrição em simples linguagem das instruções de Sri Caitanya
Mahaprabhu. De todos os livros do autor, este Jaiva-Dharma é
considerado a quintessência pelos pensadores religiosos do mundo.

Dentro deste mundo os Vedas são os mais antigos escritos. Seus
corolários, que incluem os Upanisads e outras literaturas compiladas
por Sri Vedavyasa (tais como Vedanta-sutra, Mahabharata e Srimad
Bhagavatam), são todos literaturas consumadas. Com o passar do
tempo, variedades de livros foram escritos, inspirados por idéias
enunciadas do corpo desta literatura. Eles foram amplamente
circulados e deste modo ganharam vasta popularidade. Nestes livros,
não somente encontramos graduações de pensamentos, características
distintivas e visões contrastantes, mas também observamos
exclusividade mútua, polarização da doutrina e especulação
filosófica. Como um resultado, houve revolta e calamidades no
domínio religioso, e isto continua até o presente dia.

Diante de tal precária circunstância, o primordial Senhor Supremo,
Svayam Bhagavan, que é a Verdade Absoluta, apareceu aproximadamente
500 anos atrás no mais notável dos sete lugares sagrados, Sridhama-
Mayapura dentro de Navadvipa dhama, para liberar as entidades vivas
condicionadas. Naquela época o Senhor especificamente dotou de poder
alguns de seus associados queridos para compilar volumosos livros,
os quais contém o propósito verdadeiro e a essência de todos os
sastras. Por intermédio desta literatura, o Senhor desejou investir
em bhakti, que é a raiz de divya-jñana (conhecimento transcendental)
dentro do coração de todas as pessoas. Todos estes livros com a
exceção de três ou quatro, foram escritos em língua Sânscrita.

Sri Rupa e Sanatana Gosvami foram os mais elevados e confidenciais
associados de Sri Caitanya Mahaprabhu; Srila Jiva Gosvami foi tão
querido por Sri Rupa e Sanatana que foi, praticamente, suas
manifestações idênticas. Extraindo a essência de todos os sastras,
Srila Jiva Gosvami compôs o Sat-sandarbhas e outros livros em
Sânscrito. Através deste esforço, Svayam Bhagavan manifestou seu
desejo confidencial de desempenhar sua lila para liberar as jivas.

Algumas pessoas que são incapazes de averiguar o verdadeiro
significado dos sastras, são compelidas a interpretá-los de acordo
com seu entendimento relativo. Em alguns casos, tais pessoas tomam
somente um significado parcial do sastra em outros casos suas
interpretações obscurecem o verdadeiro significado e em outros
casos, eles adotam uma visão que é completamente oposta a intenção
original. Srila Jiva Gosvami não está em qualquer uma destas
categorias e as instruções que fluem de sua caneta são as absolutas
e conclusivas instruções de Sriman Mahaprabhu que são instruções dos
Vedas, dos Upanisads, do Mahabharata e do Srimad-Bhagavatam. Tomando
auxílio do perfeito e completo significado destas instruções, o
Jaiva-Dharma foi compilado em uma maravilhosa forma. Assim estes
leitores podem facilmente entender a utilidade e importância deste
livro, devemos agora dar uma análise do significado do título.

O autor chamou este livro de Jaiva-Dharma. Visto que todos mantemos
alguma concepção particular de dharma (ocupação essencial ou
religião), não é necessário elaborar algo além disto, também devido
a uma escassez de espaço. Em Sânscrito, quando o sufixo auxiliar an
é adicionado a palavra jiva (entidade viva), isto causa
potencialização na vogal média e o n no sufixo an declina, deste
modo obtemos a palavra jaiva. A palavra jaiva significa "de ou
relacionado a jiva". Portanto, Jaiva-Dharma significa o dharma da
jiva, ou a função característica relacionada a jiva. Mas qual é o
significado da palavra jiva neste contexto? O autor responde esta
pergunta exaustivamente neste livro, mas ainda penso que é essencial
submeter um ou dois pontos brevemente.

A palavra jivana (vida) vem da palavra jiva, que significa "algo que
tem vida". Em outras palavras, todas entidades vivas são conhecidas
como jivas. Deste modo, o autor usou o termo "jaiva-dharma" para
indicar a função constitucional da jiva. Sri Caitanya Mahaprabhu
instruíu as jivas exclusivamente através de seus devotos seguidores,
os seis Gosvamis – como que tipo de dharma eles deviam aceitar e
seguir. Aproximadamente quatrocentos anos mais tarde, o autor deste
livro, Srila Thakura Bhaktivinoda, que é conhecido como o Sétimo
Gosvami, apareceu não distante de Sridhama-Mayapura, o lugar de
nascimento de Sri Gauranga. Sendo muito generoso e empático com a
condição das jivas, ele escreveu Jaiva-Dharma no idioma Bengali.

Pelo desejo de Bhagavan, Sri Krsna dasa Kaviraja Gosvami, um querido
associado de Sri Gauranga, apreendeu a essência das instruções de
Bhagavan Sri Gauracandra no Sri Caitanya-caritamrta. Isto está
expresso no seguinte sloka:



jivera svarupa haya krsnera nitya dasa

ksnera tatastha-sakti bhedabheda prakasa

Sri Caitanya-caritamrta, Madhya (20.108)



A condição natural da jiva é ser uma serva de Krsna. A jiva é a
potência marginal de Krsna, e uma manifestação simultaneamente
igual a Krsna e diferente dEle.

O autor baseou Jaiva-Dharma neste sloka, que é o bija-mantra
(aforismo fundamental) de todas as instruções para os Gaudiya
Vaisnavas. Então este livro é benéfico e admissível para todos os
seres humanos, além de distinção de raça, casta, estágio de vida,
tempo, lugar ou aparência. Não somente isto, ele é benéfico
igualmente para as jivas que tomaram nascimento em outras espécies
quer como pedras, animais, pássaros, insetos, seres aquáticos ou
outras entidades móveis ou estáticas.

Há muitos exemplos equivalentes mencionados de outros seres além de
humanos que aceitaram jaiva-dharma. Ahalya é um exemplo no corpo de
uma pedra; as gêmeas Yamalarjunas e as sete talas nos corpos de
árvores; o rei Nrga no corpo de lagarto; Bharata Maharaja num corpo
de veado; Surabhi num corpo de vaca; Gajendra num corpo de elefante;
Jamavanta num corpo de urso; e Angada e Sugriva nos corpos de
macacos. O instrutor do universo inteiro, Brahma, orou para Svayam
Bhagavan Sri Krsna para obter serviço dos seus pés de lótus, mesmo
que isto significasse tomar nascimento dentre espécies de grama,
arbustos, animais ou pássaros. Isto está declarado no Srimad-
Bhagavatam (10.14.30):



tad astu me natha as bhuri-bhago

bhave`tra vanyatra tu va tirascam

yenaham eko `pi bhavaj jananam

bhutva niseve tava pada-pallavam



Meu querido senhor, oro para que você me confira tal boa fortuna
para que eu possa ser incluído como um dos seus bhaktas e
completamente engajado no serviço de seus pés de lótus, quer nesta
vida como Brahma, ou na próxima, mesmo se eu tomar nascimento entre
outras espécies animais.



Prahlada Maharaja, o imperador dos bhaktas, expressou ainda mais
claramente a aspiração de obter jaiva-dharma na forma do serviço de
Bhagavan, até mesmo se isto significasse tomar nascimento como um
animal, ou em qualquer forma entre as milhares de espécies:



natha yoni-sahasresu yesu yesu vrajamy aham

tesu tesu acala bhaktir acyutastu sada tvayi



Ó Acyuta, em qualquer das milhares de espécies que eu possa ser
forçado a vagar, deixe-me sempre ter-lhe inabalável devoção.



O autor, Srila Bhaktivinoda Thakura, também orou de uma maneira
similar neste livro intitulado Saranagati:



kita janma hau yatha tuya dasa

bahir-mukha brahma-janme nahi asa

Saranagati, Atma-nivedana (canção 3)



Deixe-me tomar nascimento, até mesmo como um inseto, onde quer que
seus bhaktas sejam encontrados. Não gostaria de nascer como um
Brahma indiferente a você.

As instruções do Jaiva-Dharma, portanto são recomendáveis e
aceitáveis para todas as jivas. Por tomarem estas instruções
profundamente em seus corações, todas as entidades vivas podem
facilmente obter libertação permanente de tormentos terríveis
causados pelas invencíveis correntes da ilusão, e de fantasmagorias
do trivial e do falso prazer. Além disso, tais almas devem se tornar
imersas na bem-aventurança de Bhagavan e, deste modo, tornarem-se
dispostas para experimentarem a suprema paz e o prazer
transcendental último.

Anteriormente foi indicado que houveram elevados e elementares
níveis de instruções no campo do conhecimento não religioso.
Similarmente, é aceito que há graus elevados e elementares de
instruções no campo da verdade religiosa. Somente pessoas de
eminente qualificação podem aceitar o ideal que está contido nos
ensinamentos avançados. O significado é que os seres humanos são
superiores a todas as outras espécies de vida. Há muitos diferentes
tipos de entidades além dos seres humanos. A palavra prani (o qual
tem vida), ou jiva, refere-se a uma entidade consciente. Nós não
estamos aqui interessados em objetos inconscientes ou matérias
inertes. A função natural de uma entidade cônscia é chamada dharma,
que implica a função da consciência ou a natureza que origina a
verdadeira identidade de alguém. A concepção de dharma é inseparável
de cetana (consciência).

No décimo sexto capítulo deste livro há uma minuciosa análise,
consistente com a ciência moderna, do sistemático desenvolvimento da
consciência. As vidas conscientes que são compelidas pela ilusão são
encontradas em cinco condições: 1) acchadita-cetana (consciência
encoberta), 2) sankucita-cetana (consciência atrofiada), 3) mukulita-
cetana (consciência germinada), 4) vikasita-cetana (consciência
florescente), 5) purna-vikasita-cetana (consciência aflorada). Tais
vidas conscientes são conhecidas como jivas ou prani. Estes cinco
estágios das entidades vivas são divididos em duas categorias de
entidades estáticas (sthavara); e entidades móveis (jangama).

Árvores, trepadeiras inertes, arbustos, pedras e outras entidades
estáticas tem a consciência encoberta (acchadita-cetana). Os outros
tipos de vidas conscientes são móveis, enquanto que estas entidades
não, porque suas consciências estão completamente encobertas.
Animais, pássaros, insetos e seres aquáticos tem consciências
atrofiadas (sankucita-cetana). As jivas nascidas em outras espécies
que não a humana são encontradas em estados de consciência encoberta
ou atrofiada. As jivas em espécies humanas são encontradas em
estágios de consciência germinada, florescente e aflorada. Embora
seres conscientes nestes últimos três estados de consciência sejam
todos humanos pela aparência física, eles são graduados de acordo
com o desenvolvimento de suas consciências. Conduzida pela graduação
da mente, a consciência humana considera-se estar nos estágios de
desenvolvimento preliminar, intermediário e avançado. Não obstante,
árvores, trepadeiras, arbustos, animais, pássaros e seres humanos
são todos jivas e seu dharma em comum é adorar Bhagavan. Ainda, além
de todos estes, os seres humanos são superiores por intermédio do
desenvolvimento da consciência, e seu especial dharma é conhecido
como jaiva-dharma, que consiste na adoração a Bhagavan.

A função da consciência é de acordo com o nível do degrau para o
qual o conhecimento ou consciência está encoberta. Não há dúvida que
os seres humanos são superiores a todas as formas de vida na terra,
ainda assim é essencial entender de onde esta superioridade é
originada. Não se pode dizer que os seres humanos são superiores as
árvores, trepadeiras, insetos, animais, pássaros e seres aquáticos
do ponto de vista da forma e aparência, força e coragem, beleza e
charme. Contudo, os seres humanos são superiores de todas as
maneiras a todas as outras espécies com relação a faculdade mental,
o desenvolvimento do intelecto e a expansão da consciência. Este é o
especial dharma que está sendo analisado no Jaiva-dharma. Embora num
sentido geral, jaiva-dharma seja o dharma de todas as entidades
vivas, ele deveria ser entendido como específico da espécie humana,
porque a qualificação especial para o mais elevado dharma é
encontrado somente entre aquelas jivas com elevado desenvolvimento
de consciência.

A questão pode então ser levantada como por que este livro foi
entitulado Jaiva-dharma e não Manava-Dharma ou Manusya-Dharma (a
religião dos seres humanos). Quando investigamos, aprendemos que a
verdadeira função dos seres humanos é encontrada somente em dharma;
dharma ou religião não é encontrada em outras espécies. Esta é a
regra geral. Árvores, trepadeiras, pedras, vermes, insetos, peixes,
tartarugas, animais, pássaros, cobras e outras entidades vivas são
contadas como jivas, mas elas não exibem tendência religiosa que é
caracterizada pela aspiração a moksa (liberação) ou a adoração a
Bhagavan.

Alguns filósofos são da opinião que as entidades vivas que
demonstram somente atributos animalescos, tais como imprudência e
impiedade, são de fato animais. É observado que algumas jivas desta
classe animalesca possuem percepção natural em virtude do
nascimento. Em um alcance limitado, esta percepção natural é
semelhante a da natureza humana. Na realidade, embora não tenha a
natureza humana, a disposição humana é unicamente observada quando o
animalismo é combinado com o conhecimento e racionalidade. Aqueles
que tem esta disposição humana são conhecidos como seres humanos.

Nossos sábios Aryans descreveram o comportamento animalesco
compelindo a quatro propensões: ahara (comer), nidra (dormir), bhaya
(medo) e maithuna (acasalar-se). A disposição humana é manifesta
unicamente quando alguém supera estas propensões animalescas e
desenvolve a racionalidade (dharma-vrtti). Filósofos Ocidentais tem
declarado que os homens são seres racionais. Contudo, é essencial
notar que o significado da racionalidade na filosofia Ocidental é
consideravelmente limitada.

Na filosofia Aryan, a palavra dharma é extremamente abrangente.
Dentro unicamente de um aspecto simples deste significado, ele
encerra o conceito filosófico Ocidental de racional, e espraia ao
longe por incluir adiante a adoração a Deus. O dharma identifica a
verdadeira característica da natureza humana e as entidades vivas
que são destituídas de dharma são designadas como animais. Está
declarado no Hitopadesa (25):



ahara-nidra-bhaya-maithuna ca

samanyam etat pasubhir naranam

dharmo hi tesam adhiko viseso

dharmena hinah pasubhih samanah



Seres humanos são iguais aos animais na questão de comer, dormir,
defender-se e acasalar-se. Ainda, a qualidade da religião é única
para os seres humanos. Sem religião, eles não são melhores do que os
animais.



O significado deste sloka é que a propensão natural das entidades
vivas é para satisfazer os sentidos através das atividades de comer,
dormir, defender-se e acasalar-se. Estas propensões são observadas
igualmente em seres humanos e em todas as outras espécies; não há
uma segunda opinião sobre isto. Seres humanos, contudo, podem única
e verdadeiramente ter esperança de distinção humana quando a
disposição religiosa é encontrada neles. As palavras dharmo hi tesam
adhiko visesah significa que o dharma é a especial qualidade que
distingue seres humanos de animais e das outras espécies. Naqueles
em que o dharma está completamente ausente não podem apropriadamente
serem chamados de seres humanos. As palavras dharmena hinah pasubhih
samanah significa que aquelas pessoas que são destituídas de dharma
são como nara-pasu (homens animalescos).

Isto é especialmente notável nas pessoas dos dias de hoje que
abandonaram o dharma e permanecem atraídas em comer e em várias
formas de desfrute sensual. Este sentido indulgente é a tendência
dos animais, e de outras espécies que não a humana. Atualmente,
devido a influência de kali-yuga, a humanidade está gradualmente se
degradando e regredindo em direção ao animalismo. Deste modo, de
acordo com o sastra, no presente, poucas pessoas podem até serem
classificadas como seres humanos. Tinha o autor chamado este livro
de Manusya-Dharma, assim na definição sastrica de humanidade, a
maior parte deveria ser desqualificada para esta prática. É por esta
razão que Srila Bhaktivinoda Thakura, desejando o bem-estar de
todos, deu a este livro o amplo título de Jaiva-Dharma, e deste modo
preservou completamente as convenções do sastra. O dharma ou a
adoração a Bhagavan, é encontrada somente em seres humanos, e não em
animais, pássaros e outras espécies. Seres humanos, como a espécie
mais avançada, são particularmente qualificados para os mais
elevados ensinamentos ou dharma. O Jaiva-Dharma é especialmente
significante ser estudado por eles.

A qualidade única de Sri Caitanya Mahaprabhu é que ele é
misericordioso até com as pessoas mais caídas, fazendo-as elegíveis
para seus mais elevados ensinamentos. Tal misericórdia não foi
outorgada por nenhum outro avatara. Então, Srila Rupa Gosvami
glorificou Sriman Mahaprabhu em muitas significantes palavras neste
drama, Vidagdha-madhava (1.2):



anarpita-carim cirat karunayavatirnah kalau

samarpayitum unnatojjvala-rasam sva-bhakti-sriyam

harih purata-sundara-dyuti-kadamba-sandipitah

sada hrdaya-kandare sphuratu vah saci-nandanah



Poderia Sri Sacinandana Gaurahari que é brilhante como uma
efulgência mais gloriosa do que o ouro, ser até mesmo manifestado
no âmago de nossos corações. Pela sua misericórdia sem causa, Ele
apareceu na era de Kali para dar sobre o mundo a abundância de sua
própria bhakti, a suprema, irradiante doçura, ujjvala-rasa, o mais
confidencial humor do serviço de Radha e Krsna em seus
relacionamentos conjugais. Este raro presente não há sido dado por
um duradouro tempo. Seres humanos que recebem este presente podem
muito facilmente tornarem-se livres para sempre do aprisionamento de
maya, e por grande fortuna receber krsna-prema.



O autor deste sloka tem efetivamente capturado a especialidade de
Sriman Mahaprabhu.

No Décimo primeiro Capítulo do Jaiva-Dharma, estabeleceu-se através
do diálogo entre Mullah Sahib e os Vaisnavas que todos os seres
humanos são elegíveis para vaisnava-dharma. Ele apoiou esta
conclusão com lógica analítica e com firme evidência do sastra.
Aqueles que falam Urdu, Farsi, Inglês ou qualquer outra língua podem
tornarem-se Vaisnavas; isto não está restrito somente para àqueles
que falam Sânscrito. De fato, é observado que muitas pessoas que
falam Hindi, Bengali, Oriya, Assamese, Tamil, Telegu e outros
idiomas na Índia já alcançaram a condição de Vaisnavas.
Naturalmente, pessoas de qualquer verdadeiro conhecimento religioso
ou social são elegíveis para isto. Um idioma dessemelhante
certamente não é uma desqualificação.

Desconsiderando a opinião daqueles que poderiam ter tido um
preconceito sobre idiomas, Srila Bhaktivinoda Thakura difundiu as
instruções de Sriman Mahaprabhu em muitas diferentes línguas. Ele
escreveu aproximadamente cem livros em Sânscrito, Bengali, Oriya,
Hindi, Urdu e Inglês. Os nomes de alguns dos mais importantes destes
livros são dados abaixo com suas datas de publicação:



Hari-katha: tópicos do Senhor Hari, 1850
Sumbha-Nisumbha-yuddha, 1851
Poriade, 1857-58
Mathas de Orissa,1860
Vijana-grama, 1863
Sannyasi, 1863
Nossos Desejos, 1863
Valide Rejistri, 1866
Discurso sobre Gautama, 1866
O Bhagavat: Sua Filosofia, Sua Ética e Sua Teologia, 1869
Garbha-stotra-vyakhya, 1870
Reflexões, 1871
Thakura Haridasa, 1871
O Templo de Jagannatha em Puri, 1871
Os Monastérios de Puri, 1871
A Personalidade de Deus, 1871
Um Sinal da Luz, 1871
Saragrahi Vaisnava, 1871
O Amor de Deus, 1871
Os Atibadis de Orissa, 1871
O Sistema de Casamento da Bengala, 1871
Vedantadhikarana-mala, 1872
Datta-vamsa-kaustubham, 1874
Datta-vamsa-mala, 1876
Buddha-vijaya-kavyam, 1878
Sri Krsna-samhita,1880
Sri Sajjana-tosani, (revista mensal) 1881
Kalyana-kalpataru, 1881
Revisão de Nitya-rupa-samsthapanam, 1883
Visva-Vaisnava-Kalpatari, 1885
Dasopanisad-curnika, 1886
Bhavavali (comentário), 1886
Rasika-Ranjana, (comentário do Bhagavad-Gita), 1886
Sri Caitanya Siksamrta, 1886
Prema-pradipa, 1886
Edição de Sri Visnu-sahasra-nama, 1886
Mana-siksa (tradução e comentário), 1886
Sri Caitanya Upanisad (comentário), 1887
Sri Krsna-vijaya (publicado), 1887
Vaisnava-siddhanta-mala, 1890
Sri Amnaya-sutram, 1890
Siddhanta-darpanam (tradução Bengali), 1890
Sri Navadvipa-dhama-mahatmya, 1890
Sri Godruma Kalpatari (ensaio sobre nama-hatta), 1891
Vidvad-ranjana (comentário sobre o Bhagavad-Gita), 1891
Sri Harinama, 1892
Sri Nama, 1892
Sri Nama-tattva-siksastaka, 1892
Sri Nama-mahima, 1892
Sri Nama-pracara, 1892
Sriman Mahaprabhura Siksa, 1892
Tattva-vivekah ou Sri Saccidanandanubhutih, 1893
Saranagati, 1893
Gitavali, 1893
Gitamala, 1893
Soka-satana, 1893
Nama Bhajana, 1893
Tattva-sutram, 1894
Vedarka-didhiti (comentário sobre o Sri Isopanisad), 1894
Tattva-muktavali ou Mayavada-satadusani, ( traduzido e publicado),
1894
Amrta-pravaha-bhasya (comentário sobre o caitanya Caitamrta), 1895
Sri Gauranga-lila-smarana-mangala-stotram, 1896
Sri Ramanuja Upadesa, 1896
Jaiva-Dharma, 1896
Sri Caitanya Mahaprabhu, Sua Vida e Preceitos, 1896
Brahma-samhita (comentário), 1897
Sri Goloka-mahatmya ( tradução do Bengali do Brhad Bhagavatamrta),
1898
Sri Krsna-karnamrtam, (tradução), 1898
Piyusa-varsini-vrtti (comentário sobre o Upadesamrta), 1898
Sri Bhajanamrtam (tradução e comentário) 1899
Sri Navadvipa-bhava-taranga, 1899
Ídolos Hindus, 1899
Sri Harinama Cintamani, 1900
Sri Bhagavata Arka-marici-mala,1901
Sri sankalpa-kalpadruma (tradução do bengali), 1901
Sri Bhajana-rahasya, 1902
Sri Prema-vivarta (publicado) , 1906
Svaniyama-dvadasakam, 1907



Quando alguém vê está lista, pode facilmente deduzir que o autor era
extensamente erudito em muitos diferentes idiomas. Penso que este
ponto seja necessário para trazer à luz uma característica especial
da vida do autor. Embora ele fosse um proeminente erudito do
pensamento Ocidental, ele era completamente livre das influências
Ocidentais. Educadores Ocidentais dizem: "Não me sigam; sigam minhas
palavras." Em outras palavras: "Não façam como faço; façam como
digo." A vida de Srila Bhaktivinoda refuta este princípio por ele
pessoalmente aplicar e demonstrar todas as instruções de seus livros
em sua própria vida. Então, suas instruções e conduta de bhajana
são conhecidas como "Bhaktivinoda dhara" (a linha de Bhaktivinoda).
Não há uma só única instrução em seus livros que ele pessoalmente
não tenha seguido. Assim, não há um disparate entre seus escritos e
sua vida, entre suas ações e suas palavras. Há unidade em todos os
aspectos.

É natural para os leitores estarem curiosos por aprender sobre uma
grande personalidade que possui tão extraordinário caráter. Leitores
mais novos, em particular, que buscam saber sobre qualquer assunto,
não podem ter fé nos escritos de um autor sem familiarizar-se com
ele. Então, estou submetendo algumas palavras sobre Srila
Bhaktivinoda Thakura.

Quando vimos discutir a vida de um maha-purusa (uma grande
personalidade auto-realizada que é transcendental a existência
mortal), seria um erro considerar seu nascimento, seu tempo de vida
e morte similar aos dos meros mortais, porque os maha-purusas estão
além do nascimento e da morte. Eles estão situados em existência
eterna, e suas idas e vindas deste mundo é estritamente um tema de
seus próprios aparecimentos e desaparecimentos.

Srila Bhaktivinoda apareceu num domingo, 2 de setembro de 1838, e
deste modo iluminou o céu do Gaudiya Vaisnavismo. Ele tomou
nascimento numa família de alta classe num vilarejo chamado
Viranagara (também conhecido como Ulagrama ou Ula), o qual está
localizado dentro do Distrito de Nadya no Oeste da Bengala, não
distante de Sridhama-Mayapura, o lugar do aparecimento de Sri
Gauranga. Ele desapareceu deste mundo em 23 de junho de 1914, na
cidade de Calcutá. Naquele momento ele entrou nos passatempos do
meio-dia de Sri Sri Gandharvika-Giridhari, que são os objetos
supremos da adoração dos Gaudiya Vaisnavas.

Em seu breve tempo de vida de setenta e seis anos, ele instruiu o
mundo pessoalmente levando a cabo os deveres dos quatro asramas
(estágios de vida espiritual): brahmacarya (vida de estudante
celibatário), grhastha (chefe de família religioso), vanaprastha
(afastamento dos deveres mundanos) e sannyasa (renúncia formal). Ele
primeiro experimentou brahmacarya, e obteve várias elevadas
instruções. Após o que, ele entrou na vida de grhastha e adotou um
exemplo ideal de como manter os membros da família através de meios
nobres e honestos. Todos chefes de família devem seguir este exemplo.

Durante sua vida de grhastha, Srila Bhaktivinoda viajou sobre toda a
Índia como um elevado oficial do departamento de administração e da
justiça do governo Britânico na Índia. Por sua minuciosa
discriminação e esperta habilidade administrativa, esta grande
personalidade conseguiu regularizar e levar ordem até para aqueles
lugares que eram torpes, como estados sem lei. Em meio aos deveres
de família, ele surpreendeu todos seus contemporâneos pelo seu ideal
religioso mostrado. Embora sobrecarregado de responsabilidades, ele
escreveu muitos livros em diferentes línguas. Nós recordamos as
datas das composições em nossa lista de livros. Se o leitor estudar
isto, ele pode deduzir claramente que o poder criativo de
Bhaktivinoda era inacreditável.

Após retirar-se de suas responsabilidades do governo, Srila
Bhaktivinoda adotou o estágio de vanaprastha, e intensificou sua
prática espiritual. Neste momento, ele estabeleceu um asrama no
Surabhi-kunja em Godrumadvipa, num dos noves distritos de Navadvipa.
Srila Bhaktivinoda Thakura permaneceu lá e realizou bhajana por um
tempo considerável.

Mais tarde, ele aceitou a vida de um asceta, e permaneceu no
Svananda-sukhada-kunja, o qual era perto. Enquanto residia lá, ele
estabeleceu o lugar do aparecimento de Sri Caitanyadeva e muitos
outros lugares de gaura-lila. E nisto, ele seguiu o exemplo de Sri
Caitanya Mahaprabhu e de seus seguidores, os Seis Gosvamis, que
tinham descoberto o lugar de nascimento e outros lugares dos
passatempos de Sri Krsna. Se Srila Thakura Bhaktivinoda não tivesse
aparecido neste mundo, os lugares dos passatempos e instruções de
Sri Gauranga Mahaprabhu teriam desaparecido do mundo. Os Gaudiya
Vaisnavas todos irão assim, permanecer endividados com ele para
sempre. Esta é a razão por que lhe foi concedida a mais elevada
honra na comunidade Vaisnava ao dirigirem-se a ele como o Sétimo
Gosvami.

Este maha-purusa instruiu o mundo através de ambos, do exemplo ideal
de sua vida pessoal e por escrever livros em muitas diferentes
línguas. Em adição, há ainda um outro presente único outorgado por
ele, e isto deveria ser uma mostra de ingratidão de minha parte se
eu negligenciasse mencionar isto. Srila Bhaktivinoda Thakura, trouxe
uma grande personalidade para este mundo, que foi o comandante chefe
em propagar o dharma revelado por Sri Caitanya Mahaprabhu. Esta
grande personalidade é meu Gurudeva, e ele é renomado através do
mundo como Jagad-guru Om Visnupada Paramahamsa-kula-cudamani
Astottarasata Sri Srimad Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura. A
comunidade Vaisnava honra Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura
com o pequeno título de Prabhupada, e futuramente também, irei me
referir para este supremamente mahapurusa liberado como Srila
Prabhupada.

Srila Prabhupada apareceu como filho e sucessor de Srila
Bhaktivinoda Thakura. Através do mundo, ele ergueu a brilhante
bandeira da Sri Madhva Gaudiya Vaisnava Dharma, a qual foi praticada
e propagada por Sriman Mahaprabhu, Sri Caitanyadeva. E assim, ele
trouxe tremendo bem-estar e elevação para o domínio religioso. Mesmo
no Ocidente países distantes do Oriente como América, Inglaterra,
Alemanha, França, Suécia, Suíça e Birmânia não foram privados de sua
misericórdia. Ele estabeleceu sessenta e quatro Gaudiya Math,
centros de pregação, ao redor do mundo, e neles ele propagou os
ensinamentos de Sri Caitanya. Ele também difundiu todos os livros de
Srila Bhaktivinoda Thakura e deste modo estabeleceu sua fama
incomparável através do mundo.

Pela influência do tempo e sobretudo pela Era de Kali, vários tipos
de corrupção e falsas doutrinas tinham se infiltrado no dharma da
Gaudiya Vaisnava. Como resultado, treze seitas distorcidas
(apasampradayas) emergiram, e elas são nomeadas neste sloka:



aola baola kattabhaja neda darvesa sai

sahajiya sakhi-bheki smarta jati-gosai

atibadi cudadhari gauranga-nagari

tota kahe e teraha sanga nahi kari



Tota disse que ele não iria se associar com as treze apasampradaya:
aola, baola, karttabhaja, neda, darvesa, sai, sahajiya, sakhi-bheki,
smarta, jati-gosai, atibadi, cudadhari e gauranga-nagari.



Srila Prabhupada restringiu significantemente as atividades danosas
destas apasampradayas através de sua pregação e por publicar os
livros de Srila Bhaktivinoda Thakura. Apesar de tudo isto, contudo,
devido a influência de Kali, o comer, o ócio e a segurança material,
inafortunadamente tendenciaram a se tornar o interesse primordial de
qualquer seita religiosa. Na realidade, todas estas coisas são
somente outros nomes das propensões dos empreendimentos animalescos.
Nós já tínhamos discutido isto anteriormente.

Jaiva-Dharma contém uma completa discussão da natureza do dharma,
nosso relacionamento com o dharma, o resultado de seguir o dharma, a
importância do dharma, o fato de que a assim chamada religião que é
impelida por Kali em geral não é dharma e muitos outros tópicos. De
fato, alguém pode saber o significado de todos os sastras de uma
forma condensada, simplesmente por estudar este livro compacto, o
qual contém uma análise comparativa de todas as religiões do mundo
por intermédio de perguntas e respostas. Brevemente, posso dizer que
este pequeno livro está preenchido com a essência de todos os
sastras da Índia, como o oceano contido num cântaro de terra. Não é
exagero dizer que a menos que as pessoas de mente religiosa leiam
este livro, elas certamente estarão carentes do conhecimento
filosófico relativo a verdade espiritual em suas vidas.

Convido os leitores para consultarem a extensão da tabela de
conteúdo rapidamente de importantes tópicos incluídos. O autor
preservou o sastra-maryada (convenção sastrica) por explanar a
verdade em relação a três divisões: sambandha, abhidheya e
prayojana. Os tópicos espirituais deveriam sempre ser apresentados
em ordem apropriada, que inicia com sambandha (estabelecer o seu
relacionamento com Krsna), então abhidheya (engajar no meio de
despertar amor por Sri krsna), e finalmente prayojana (alcançar a
meta de amor por Sri Krsna). Alguns autores inexperientes
transgridem esta ordem e discorrem primeiro de prayojana-tattva,
seguida de sambandha-tattva e abhidheya-tattva. Isto é completamente
contrário as conclusões dos Vedas, Upanisads, Puranas, Mahabharata e
especialmente Srimad-Bhagavatam, a jóia preciosa de todas as
evidências espirituais.

Na primeira divisão do livro, há uma análise de nitya-dharma,
deveres religiosos eternos relacionados a verdadeira natureza da
alma e naimittika-dharma, deveres religiosos temporários ou
ocasionais relacionados com as obrigações morais de alguém neste
mundo. Na segunda divisão há uma descrição de sambandha, abhidheya e
prayojana, a qual é firmemente baseada nas evidências dos sastras.
Na terceira divisão, há uma penetrante discussão da natureza de rasa.

De acordo com a linha de pensamento de Srila Prabhupada, alguém não
deveria entrar em rasa-vicara (uma consideração da confidencial,
transcendental doçura de bhakti) até ele ter alcançado elevada
qualificação. Um sadhaka não qualificado irá impedir seu progresso,
mais do que auxiliar a ele, se ele tentar entrar em rasa-vicara sem
autorização. Srila Prabhupada expressou isto em numerosos artigos,
tais como: Bhai Sahajiya (Meu Irmão Que Depreciou A Santidade da
Vida Espiritual Por Comparar Seus Instintos Materiais Com Emoções
Espirituais) e Prakrta-rasa-satadusani (Cem Objeções para a Doçura
Material Pervertida). Portanto, deve-se exercitar cautela nestes
assuntos.

O original Jaiva-Dharma foi escrito em Bengali, mas o Sânscrito foi
utilizado no livro extensivamente, por ele conter muitas citações
dos sastras. Em mero curto tempo, no mínimo, doze amplas edições
deste livro já foram publicadas em Bengali, o que mostra como ele é
popular. Esta presente edição em Hindi do Jaiva-Dharma, foi
publicada de acordo com o sistema utilizado pela mais recente
edição em Bengali do Jaiva-Dharma, publicada em um novo formato pela
Gaudiya Vedanta Samiti. Tridandi Svami Sri Srimad Bhaktivedanta
Narayna Maharaja, o maior editor competente da revista espiritual
mensal Sri Bhagavata Patrika, pegou grandes dores para traduzir este
livro em Hindi, e publicá-lo na revista em uma série de artigos
pequenos num período de seis anos. Com repetidos pedidos de muitos
leais leitores, ele agora publicou estes artigos na forma de um
livro para beneficiar o povo religioso da língua Hindi.

Nesta conexão, sinto-me compelido por notar que nossa mais distinta
língua mãe transliterada é o Hindi, e ele aprendeu Bengali a fim de
estudar este livro. Após dominar completamente ambos a língua e os
tópicos do texto, ele aceitou as dificuldades e substancial labor de
traduzí-lo para o Hindi. Estou muito satisfeito de coração que ele
tenha preservado habilmente a filosofia rigorosa, a intensa e
profunda análise de rasa e os sublimes humores sutis do livro
original. O mundo de fala Hindi irá permanecer em débito com ele por
este monumental trabalho. Em particular, Srila Prabhupada e
Bhaktivinoda Thakura irão definitivamente conferir grande
misericórdia para ele por seu serviço incansável.

Acima de tudo, devo dizer que somente porque os sadhakas que
estiveram envolvidos na produção deste livro apoiando-me, em
consideração colocaram meu nome em conexão com a publicação deste
livro. Na realidade, Tridandi Svami Sri Srimad Bhaktivedanta
Narayana Maharaja, é o tradutor e publicador, e quem fez toda a
edição do trabalho e deste modo ele é o objeto de minha especial
afeição e bênçãos.

Tenho completa fé que por estudar este livro, ambos o público leal e
os estudantes eruditos deste país irão ganhar conhecimento das
fundamentais verdades de sambandha, abhidheya e prayojana, que foi
praticada e pregada por Sri Caitanya Mahaprabhu. Por assim fazer,
eles tornar-se-ão elegíveis para entrar em prema-dharma de Sri Sri
Radha Krsna e Sri Caitanya Mahaprabhu. Em conclusão, oro para que os
leitores confiram profusas bênçãos sobre nós por este livro muito
cuidadosamente.


Sri Kesavaji Gaudiya Matha

Mathura, U.P., 1966


Srila Prabhupada Kinkara

Tridandi-bhiksu, Sri Bhakti Prajñana Kesava

tradução: Govinda Devi Dasi

fonte : http://br.geocities.com/govindadidi/jaiva1.html

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Vaisnava Thakura

miche maya-vase, samsara-sagare, padiya chilama ami karuna kariya, diya pada-chaya, amare tarila tumi I fell into the ocean of samsara and became enslaved in futile activities by the influence of maya. You were merciful and delivered me by giving me the shade of your lotus feet. suno suno vaisnava thakura!! tomara carane, sampiyachi matha, mora duhkha kara dura O Vaisnava thakura, please hear me. I have surrendered my head at your feet. Please dispel my misery. jatira gaurava, kevala raurava, vidya se avidya-kala sodhiya amaya, nitai-carane, sampahe -- jauka jvala Pride of caste is a terrible hell. Material learning is but an aspect of ignorance. Please purify me and deliver me to the feet of Nitäi. Please extinguish my blazing agony. tomara krpaya, amara jihvaya, sphuruka yugala-nama kahe kalidasa(krsnadas), amara hrdaye, jaguka Sri-Radha-Syama By your mercy, may the holy names of Sri Yugala appear on my tongue, and may Sri Radha-Syama appear in my heart. This is the prayer of Kalidas. (Jaiva Dharma pg88) i think :-)



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Srila Raghunatha Dasa Babaji explains Dasa-mula

to Vrajanatha and Vijaya Kumara in Navadvipa.

Sri Gopal Guru Gosvami imparts Rasa-Tattva

at the Sri Radha-Kanta Matha in Puri.



p


Hare Krsna
Hare Krsna
Krsna Krsna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare
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